Mês: março 2019
Se você quer ser trabalhador de uma Casa Espírita, e também está em busca de uma vaga ou de reposicionamento no mercado de trabalho, saiba que existem algumas qualidades e características que pesam bastante em favor de qualquer candidato. Em geral, elas fazem parte da personalidade, mas podem também ser aprendidas, desenvolvidas e aperfeiçoadas, simplesmente modificando algumas atitudes cotidianas.
Assim como ter ética, cordialidade, solidariedade e outros valores e atitudes, imprescindíveis ao convívio social, para ter bom desempenho e ser um profissional respeitado e valorizado, é muito importante:
Ser competente – Ser eficiente é a primeira coisa que se espera de um profissional que deseja alcançar o sucesso e, para ser eficiente, é preciso ser competente. Conhecer bem, tanto a instituição em que trabalha, quanto a área em que atua, e estar capacitado para desempenhar, da melhor forma possível, suas atribuições e responsabilidades. Quem é competente, não só sabe o que faz e porque faz, mas também como fazer e o resultado do que faz.
Ser proativo – Apesar de não ser uma palavra muito usada, proatividade significa, principalmente, ter iniciativa e antecipar-se em providências, que evitem futuros problemas. Entretanto, para ser proativo é necessário conhecer bem a questão, para que a ação autônoma, ao invés de prevenir, não agrave ainda mais a situação. E ter sempre em mente que a proatividade não deve ser confundida com desrespeito à hierarquia.
Ser colaborativo – Quem está sempre disposto a colaborar no trabalho, dificilmente está sozinho, pois a colaboração, além de estabelecer e fortalecer laços de amizade entre colegas, cria um ambiente de trabalho amistoso e integrativo, no qual até os objetivos individuais se tornam comuns. Mais do que ter espírito de equipe, ser colaborativo é, de fato, ser um membro da equipe e, deste modo, participar das atribuições e esforços do grupo.
LIDERANÇA E A QUESTÃO 919 DE O LIVRO DOS ESPÍRITOS, DE ALLAN KARDEC –
Quando se fala em liderança, a primeira ideia que vem à cabeça é a capacidade de envolver, motivar, orientar e conduzir um grupo de pessoas para atingir determinado objetivo. Desse modo, liderança (que pode ser natural, espontânea e voluntária ou aprendida, e praticada intencionalmente) é a atitude de uma pessoa, o líder, em relação a outras, os liderados.
Mas, normalmente, não se pensa que a primeira e talvez a mais difícil liderança é praticada consigo próprio. Também conhecida como autoliderança, ela é fundamental para quem deseja ser um bom líder, e começa a ser praticada com respostas às seguintes perguntas: Quem eu sou? Quais são meus pontos fortes e fracos? Aonde quero chegar?
Segundo especialistas em RH, liderar a si mesmo é mais difícil do que liderar outras pessoas, pois a todo tempo exige equilíbrio, determinação e disciplina. Tanto que Thomas Watson, ex-diretor da poderosa IBM, afirmou certa vez que “nada é mais conclusivo para provar a capacidade de liderança, do que as ações empreendidas, dia a dia, para liderar a si mesmo”.
Na busca da autoliderança é preciso ter uma visão pessoal crítica e realista, deixando de julgar os outros por suas ações, e a si mesmo pelas intenções, já que nossas boas intenções sempre justificam nossos erros e falhas.
Normalmente, as pessoas não praticam o autoconhecimento e a autoliderança, alegando falta de tempo. Mas, não é bem assim. Quando a autoliderança é considerada importante, torna-se prioridade diante de outras coisas que também exigem nossa dedicação.
O aperfeiçoamento de um líder, além do autoconhecimento e da autoliderança, requer também saber como os outros nos percebem, sejam eles nossos liderados ou não. É assim que identificamos algumas deficiências e falhas que estão impedindo melhor desempenho.
Tenhamos sempre em mente que o bom líder não só transforma subordinados em seguidores, como também prepara-os para serem futuros líderes. Ao agir corretamente e transmitir confiança, o líder se torna exemplo para o grupo, que cada vez mais se une aos ideais e ações que ele abraça e orienta. Que a leitura seja proveitosa a todos.
Ary Quadros Teixeira
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Próxima terça-feira (02.04.19) iniciaremos o estudo das mensagens da Veneranda Joanna de Ângelis, do livro MOMENTOS DE SUBLIMAÇÃO, psicografia do médium Divaldo Pereira Franco, parceria do espírito Vianna de Carvalho e Joanna de Ângelis.
Seguindo o planejamento nas terças-feiras estudamos os livros de Joanna de Ângelis, recomendamos aqueles que adquirirem o livro, Momentos de Sublimação, que façam a leitura na sua totalidade, pois o seu conteúdo é rico e atualíssimo em orientações e informações do plano espiritual.
ESTUDO
Mergulha a mente, quanto possível, no estudo.
O estudo liberta da ignorância e favorece a criatura com o discernimento.
O estudo e o trabalho são as asas que facilitam a evolução do ser.
O conhecimento é mensagem de vida.
Não apenas nos educandários podes estudar.
A própria vida é um livro aberto, que ensina a quem deseja aprender.
Joanna de Ângelis
FRANCO, Divaldo P. Vida Feliz. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: LEAL, 1999.
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Dia 06.04.19 – 14h29min às 16h29min – sábado
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Allan Kardec, o admirável Codificador da Doutrina Espírita, sobre cujos ombros a bandeira do Espiritismo foi desfraldada, iniciando-se uma Nova Era para Humanidade, formulou as 1.019 perguntas de O Livro dos Espíritos, facultando à humanidade todas as respostas que, até então, nenhuma outra ciência ou filosofia foram capazes de apresentá-las com segurança, racionalidade e beleza.
Afigura-se-nos, de superior importância, a questão formulada sob número 866, no seguinte teor: Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? A resposta é surpreendente: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
A caridade, sob tal aspecto, não se restringe à esmola, “abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores.” (Comentário de Allan Kardec.)
O Espiritismo, contudo, jamais reprovou a esmola. “O que merece reprovação não é a esmola, mas a maneira por que habitualmente é dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraçado, nem esperar que este lhe estenda a mão.” (resposta da questão 888-a.)
Quando a esmola que dermos aos necessitados “não for para eles um socorro real, é, ao menos, um testemunho de que se participa de suas penas, um abrandamento da recusa, uma espécie de saudação que se lhes faz.” (Palavras atribuídas a Rousseau, pelo Espírito Lacordaire, in Revista Espírita, 1865, pág. 246).
“Mas em que medida deveis dar, ou antes, qual é nos vossos bens a parte que vos pertence e a que pertence aos pobres? Vossa parte, senhores, é o necessário, nada mais que o necessário e ainda não é preciso que a exijais. (…) Tudo isto diz respeito ao mundo; e se quereis viver para o mundo, só avançareis com o mundo, não ireis mais depressa que o mundo. (…) Do vosso patrimônio, como do vosso trabalho, não vos é permitido retirar senão uma coisa em vosso proveito: o necessário. O resto cabe aos pobres.” (Lacordaire, in Revista Espírita, 1865, pág. 246).
Com o verbo fulgurante e inflamado de amor ao próximo, continua o Espírito Lacordaire, na página 247, do periódico supramencionado: “E a família, que será dela? Estamos quites com ela, desde que socorremos o que se chama os pobres? Não, evidentemente, senhores; porque do momento em que reconheceis a necessidade de vos despojar pelos pobres, trata-se de fazer uma escolha e estabelecer uma hierarquia.”
E o Espírito Lacordaire registra o seu pensamento diamantino, enumerando: 1º. – as esposas, esposos e filhos são os primeiros pobres;
2º. – antes e depois deles (de conformidade com as circunstâncias e necessidades), os autores de nossos dias, os que nos alimentaram, guardaram, protegeram nossos primeiros passos: nosso pai e nossa mãe;
3º. – os nossos irmãos, segundo a carne (reencontros provacionais ou não);
4º. – os amigos do coração (reencontros amáveis e amorosos);
5º. – todos os pobres, a começar pelos mais miseráveis.
Continua o Espírito Lacordaire: “… estabeleço uma hierarquia, conforme aos instintos do vosso coração. Evitai sempre favorecer demasiado a uns, com exclusão dos outros. É pela partilha equitativa, ainda, que cumprireis a lei de Deus em relação aos vossos irmãos, que é a lei da solidariedade. (…) A caridade é a chave do céu.”
A Veneranda Benfeitora Joanna de Ângelis, na pág. 138, do livro Jesus e o Evangelho, à Luz da Psicologia Profunda, ressalta: “Somente assim, dando e doando-se, o indivíduo se salva, se liberta das paixões, desescraviza-se da posse infeliz; torna-se uno com o Bem que frui e esparze, volvendo ao reino dos céus sem estar acorrentado à Terra. Esse é o sentido exato da caridade: libertação do ego e plenitude do Self.”
Louvado seja Nosso Senhor Jesus!
Ary Quadros Teixeira
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