O AMOR COMO ESTILO DE VIDA

 

O amor como estilo de vida é para todos os que desejam ter melhores relacionamentos e sucesso na vida. Ações amorosas são capazes de transformar o mundo e trazem enorme satisfação para quem as realiza. Acredito que o amor está na essência de todos nós, e sonho com uma sociedade onde servir ao próximo seja um movimento normal e espontâneo, e onde as crianças cresçam num clima de afeto e respeito. Quando descobrirmos a realização e a alegria que o amor autêntico nos traz, o sonho deixará de ser impossível. É, na realidade, um sonho ao alcance de cada um de nós.”

      Com essa mensagem, Gary Chapman, autor do livro “O Amor como Estilo de Vida” (Editora Sextante), inicia o relato de sua experiência de 35 anos como conselheiro matrimonial e familiar, e apresenta-nos as sete características das pessoas capazes de amar: gentileza, paciência, capacidade de perdoar, cortesia, humildade, generosidade e honestidade. Mostra-nos como desenvolver cada uma dessas qualidades, que promovem companheirismo, cumplicidade e alegria, até que se incorporem à nossa personalidade e se tornem um estilo de vida.

       A resumida descrição das sete características fundamentais do amor vai fazer-nos refletir e sentir-nos motivados a desenvolvê-las:

       Gentileza – Ser amável e delicado mesmo nas situações mais corriqueiras. Paciência – Aceitar as imperfeições dos outros e as próprias imperfeições. Capacidade de perdoar – Compreender, aceitar e desapegar-se da raiva. Cortesia – Ver em cada pessoa um amigo em potencial.     Humildade – Ceder a vez para que alguém possa avançar. Generosidade – Doar-se aos outros das mais diversas formas.  Honestidade – Revelar quem você realmente é.

       Quando descobrimos o poder de amar o próximo e passamos a agir em função disso, conseguimos superar emoções negativas e aprendemos a lidar com os problemas que existem em qualquer relação, reconhecendo o valor do outro e alcançando a satisfação e a alegria em todas as áreas da vida. Alguns excertos do livro merecem nossa atenção:

        “O segredo do sucesso é descobrir o poder de amar o próximo e, no exercício desse amor, contribuir para deixar seu canto do mundo melhor do que o encontrou”. “Esse “canto” pode ser um bairro, uma cidade, um país, ou mesmo a casa onde você vive com a família. Seja qual for a sua esfera de influência, quando você procura enriquecer a vida dos outros, obtém a mais satisfatória forma de sucesso.”

        “Receber amor é uma linda consequência do amor que se dá aos outros, mas a pura alegria do amor vem, sobretudo, da atitude amorosa que adotamos, mesmo quando não recebemos nada em troca.” Tal afirmação leva-nos a recordar do amoroso São Francisco de Assis, quando afirmou “que é dando que recebemos…”. Algumas pessoas, no afã de camuflarem o egoísmo existente em seus corações endurecidos, por só quererem amar em retribuição àqueles que primeiro as amem, chegam a afirmar, em referência a qualquer grupamento social onde transitam: “Ali ninguém me ama, por isso eu me afasto dessas pessoas!”. E continuam mal amadas e sem quererem amar…

         “É preciso ficar bem claro: é necessário esforçar-se para se tornar uma pessoa capaz de amar. Há uma parte nossa que resiste ao desejo de amar autenticamente. Chamo essa parte de nosso “falso eu”. O egocentrismo desse “falso eu” é tão predominante que se tornou um modo de ser para muitos. É por isso que nos sentimos tão atraídos por pessoas capazes de amar plenamente.”

         “A verdade é: você foi feito para relacionar-se com amor. Não há nada que realize mais plenamente o ser humano do que isso.”

       “Um dia antes de Jesus ser crucificado, quando celebrava a festa judaica da Páscoa com os seguidores mais próximos, num determinado momento, Jesus chocou seus apóstolos ao se levantar, encher uma bacia de água e lavar os pés de cada um. Este ato de serviço era usualmente reservado ao escravo mais ínfimo, por ser uma tarefa desagradável. Ainda assim, Jesus, o líder do grupo e seu Senhor, deliberadamente executou esse ato humilde e amoroso, colocando-se a serviço.”

       Tal imagem nos leva a refletir se temos a atitude de Jesus em relação a nossos irmãos de nossa Casa Espírita. Três perguntas tornam isso possível. Quando nos mostrarmos dispostos a fazê-las, nossa relação mudará radicalmente. São perguntas simples, mas nos dão as informações necessárias para nos tornarmos uma pessoa amorosa em relação a eles:

  1. O que posso fazer para ajudar você hoje?
  2. Como posso tornar sua vida mais fácil?
  3. Como posso ser um irmão/uma irmã melhor para você?

       Pensemos nisso, e conquistaremos, com Jesus, a glória de amar e o prazer de servir.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus!

 

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